terça-feira, 1 de setembro de 2015

A entrevista .



Arrisquei as minhas fichas, me empenhei e fiquei a espera de uma boa desenvoltura na entrevista. Quatro horas das mais variadas forma de avaliação,  pessoas que como você, segue na esperança de conseguir uma vaga de trabalho, pois o mercado em crise não se pode dá ao luxo de optar,  pelo que queremos e sim pelo que encontramos.

A primeira fase é a mais simples, com papel e caneta o candidato diz o porquê, ele quer aquele emprego,  em seguida uma dinâmica de grupo, na verdade uma mesa redonda, muita conversa e desse bate-papo já elimina alguns. Começa a outra parte, entre algumas folhas de papel, para descrever sobre algo solicitado pela instrutora e depois o material é passado e corrigido, daí é outra eliminação e por fim ficaram três candidatos.

A instrutora pesa no pré-requisito, línguas, aí me vejo com a vaga de emprego nas mãos,  falo inglês, castelhano e arranho no russo. Os outros dois; o rapaz,  falava somente português e a moça dominava o inglês.

Sorrir e fiquei esperando o resultado. Em fim a instrutora resolveu fazer mais uma pergunta e eu já me vi preocupado e o outro candidato à vaga com um ar  de, é tudo ou nada, a instrutora senta e olha para mim. E dispara a pergunta, qual é seu signo? Aí meu irmão, gelou tudo,  deu calafrio e a porra travou, eu disse a senhora está de brincadeira, fiz todos esses testes, para a senhora, vim me perguntar de signo, a outra candidata nem esperou a instrutora fazer a pergunta a ela e  largou, sou sagitariana, aí a instrutora sorriu e respondeu, eu também. Vi meu promissor emprego, escapar por entre os dedos, por não saber que signo era, más rápido descobrir que o signo era de burro.
CSF


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